Quando falamos em
começar alguma coisa nova, geralmente, nos traz a bons pensamentos. Algo novo
nos remete a renovar a esperança e a transformar para melhor. No entanto, para
isso acontecer, é preciso começar direito. Começar sem destruir nada é um bom caminho.
Ainda mais quando lembramos que tudo pode ter um fim se não cuidarmos direito.
2010 foi um ano de
muita esperança com eleições para presidente e Copa, mas um assunto muito falado em seu início foi o
fim, por conta da estreia do filme 2012, exibido em broadcast recentemente.
Creio no entanto que o assunto sobre o fim é mais fruto do mau uso dos recursos
naturais. Junto com o filme 2012, o ano começou também com tristes notícias de
enchentes, como a de Angra dos Reis, e terremotos, como a do Haiti.
Essas fatalidades
pareciam estar muito mais ligadas a um descaso com o meio ambiente do que com
uma profecia Maia. Tanto que 2012 passou e a nossa preocupação com o planeta
continua.
Existem mais de 40
profecias de final do mundo com datas e horários e todas elas simplesmente não
deram certo. Profecias essas feitas por líderes das mais diversas religiões,
místicos, ufologistas, cientistas como astrônomos, geólogos e climatologistas, e,
não podendo faltar, produtores de Hollywood. Temos hoje uma enorme variedade de
títulos de filmes que mostram diversas formas de final do mundo. O último que
tivemos conhecimento é o 2012, que recebeu esse título inspirado na crença
desenvolvida por alguns místicos de que o mundo iria terminar no dia 21 de
dezembro de 2012. Essa data surgiu de um antigo calendário utilizado pelo
antigo povo Maia e por outros povos da região. Esse calendário marca um longo
período que para o nosso calendário seria do dia 11 de agosto de 3011 a.C. ao
dia 21 de dezembro de 2012 d.C.. Algumas pessoas interpretam que essa data
representa um ciclo e após o final do calendário se iniciaria outro ciclo, no
entanto, os mais sensacionalistas preferem acreditar que essa seja a data do
final do mundo. O pior dessas profecias é que elas mostravam um fim premeditado
por conta de uma força superior, algumas vezes até sobrenatural, que colocam o
ser humano numa situação inocente diante de tudo isso e, assim, acabam por
acreditar que não é preciso e nem adianta cuidar do planeta, que por sinal,
pelo que eles acreditam, o mundo teria seu fim unicamente por causa de uma
profecia e não porque o homem o maltrata.
A profecia se foi,
mas o problema continua. Além das profecias, diversas vezes vejo pessoas
encontrando outros culpados como China, EUA, as indústrias em geral, a ração do
cachorro, o governo e até mesmo Deus. Acho que uma coisa que precisa acabar de
vez, para o bem do nosso planeta, é essa mania de procurar um culpado e, ao
invés disso, assumir cada um a sua parte. Exatamente, pois o planeta é perfeito
e foi nos dado como um grande presente de onde todos tiram as suas riquezas.
Por tanto, cuidar é responsabilidade de todos.
E que o estímulo não
seja o fim, mas o recomeço com mais qualidade de vida. Já no primeiro século,
por exemplo, Paulo de Tarso, o apóstolo, escreve uma carta para a cidade de
Roma falando para cuidarmos da natureza. Creio que naquela época ele não estava
pensando no fim do mundo, mas pensava numa atitude responsável para todos que
demonstrava zelo para o meio ambiente, para consigo mesmo e para com os outros.
Com essa qualidade de vida, o crescimento é certamente mais farto.
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